Os voos do foguete Falcon 9 da SpaceX, propriedade de Elon Musk, foram suspensos pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) em razão da investigação de falhas ocorridas recentemente. Essa é a segunda proibição em dois meses, devido a um acidente no dia 28 de agosto, onde o primeiro estágio do Falcon 9 não conseguiu pousar adequadamente, resultando em uma explosão. Essa interdição impactará missões importantes, como a Crew-9, que deve retornar astronautas da Estação Espacial Internacional, e a Polaris Dawn, que levará civis a altitudes inexploradas desde o programa Apollo.

Na madrugada do dia 28 de agosto de 2024, um lançamento de rotina da SpaceX terminou em tragédia quando o foguete Falcon 9 explodiu após sua primeira fase tentar pousar em uma balsa-drone no Oceano Atlântico. O incidente aconteceu após um impressionante recorde de 23 lançamentos consecutivos sem falhas. Durante a transmissão ao vivo, o momento do pouso e subsequente incêndio na seção de motores foi capturado. A SpaceX informou que o propulsor 1062, que completou 23 missões, tombou e explodiu, interrompendo uma sequência de 267 pousos bem-sucedidos e suspendendo uma missão Starlink planejada.

A SpaceX anunciou que pode retomar os lançamentos do foguete Falcon 9 após identificar a causa de uma falha ocorrida durante a missão de envio de satélites Starlink. Em 25 de julho, a empresa confirmou que submeteu um relatório à FAA, que investigou o problema. A análise revelou que uma rachadura causada por estresse e vibrações levou a um vazamento de oxigênio no motor do segundo estágio, resultando em um acionamento descontrolado e danos ao hardware. A FAA garantiu que não há riscos à segurança pública, permitindo a continuação das operações do Falcon 9 enquanto a investigação prossegue.